Ao participar, nesta terça-feira (3), dos debates na Câmara sobre a redução da jornada de trabalho, o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Márcio Pochmann, disse que o Brasil distribui mal a hora de trabalho.
Didaticamente, Pochmann disse que em 2007 a produção brasileira alcançou R$ 2,4 trilhões, foram utilizados 172 bilhões de horas de trabalho distribuídas entre 89,2 milhões de trabalhadores. “Atualmente, o País já tem condições de manter a mesma produtividade com uma jornada de apenas 36 horas de trabalho”, afirmou.
Segundo o economista, o salário médio pago no ano passado aos trabalhadores foi de R$ 700, muito aquém dos altos lucros auferidos com a produtividade.
Outra preocupação externada por Pochmann é a constatação de que 4,6 milhões de crianças estão no mercado de trabalho; 6,9 milhões de aposentados continuam trabalhando; o universo de 32% das horas-extras realizadas pode gerar mais de seis milhões de novos empregos; e no Brasil, há quem está trabalhando muito, e há ainda um enorme contingente de pessoas trabalhando pouco ou sem atividade laboral. (Alysson Alves)
Didaticamente, Pochmann disse que em 2007 a produção brasileira alcançou R$ 2,4 trilhões, foram utilizados 172 bilhões de horas de trabalho distribuídas entre 89,2 milhões de trabalhadores. “Atualmente, o País já tem condições de manter a mesma produtividade com uma jornada de apenas 36 horas de trabalho”, afirmou.
Segundo o economista, o salário médio pago no ano passado aos trabalhadores foi de R$ 700, muito aquém dos altos lucros auferidos com a produtividade.
Outra preocupação externada por Pochmann é a constatação de que 4,6 milhões de crianças estão no mercado de trabalho; 6,9 milhões de aposentados continuam trabalhando; o universo de 32% das horas-extras realizadas pode gerar mais de seis milhões de novos empregos; e no Brasil, há quem está trabalhando muito, e há ainda um enorme contingente de pessoas trabalhando pouco ou sem atividade laboral. (Alysson Alves)
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